segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O pior da carência


E então você se dá conta que está se sentindo tão só quando passa as madrugadas assistindo um filme de romance agarrado com os seus travesseiros. Logo você se depara com uma cena lamentável representando o pior da carência: Você tentando alisar o rosto daquela pessoa pelo monitor do computador. Não seria preciso muito para abafar a carência.  Não seria preciso um “eu te amo”, não que não fosse bom, mas naquele momento você só precisava de um abraço mais forte, um olhar mais profundo enquanto aquelas mãos delicadas percorriam o teu rosto. Ouvir um “eu gosto de você” bastaria.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Uma boa dose de você


Sei lá, mas é que vai chegando essa época, aquelas luzes todas brilhando, refletindo os mais profundos desejos das pessoas. O mundo às vezes parece que gira de forma estranha, parece que as coisas acontecem de forma mais estranha ainda. Um sorriso só seria capaz de atrair, um olhar apenas teria força o suficiente para encantar. E então você para e se dá conta do quanto é esquisito aquela pessoa que foi uma estranha, mas acabou significando um mundo. E então você tem medo de perder essa pessoa porque você tem a sensação de que o seu mundo está nas mãos dela. E não que a gente erre em amar aquela pessoa, o problema é só que o erro vêm da nossa esperança de que ela nos ame da mesma maneira. E ai você se dá conta que pode olhar aquela pessoa umas cem vezes e nessas cem vezes você só se apaixonou um pouco mais. E então no meio de todos aqueles pensamentos e luzes piscando, você se pergunta o que pedir de Natal. Sei que coisas como um beijo, um abraço, um carinho, um pouco de atenção, um pouco até de amor, são coisas tentadoras de se pedir, mas ai você se dá conta que a única coisa que você precisa é aquela pessoa. Desejo então uma boa dose daquela pessoa para você.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pare, pense e siga


E então eu me pergunto o que fazer se o passado voltar para atormentar. Olhar para trás ou seguir? Se sabes que já ficou dividido e aquela não foi das melhores sensações, porque reviver? Seria vontade de dar certo? Sabereis ao certo se tornou-se de fato passado? Penso que se é algo que volta, que luta para permanecer vivo, porque haveria de ser passado? Não que eu esteja remoendo algo que estacionou no tempo, mas me questiono se deveria de fato ser esquecido, deixado para trás. Apenas paro no caminho e penso.

sábado, 19 de novembro de 2011

Apenas momentos


E eu desejo tanto alguém para deitar no colo, para alisar o rosto, passar a mão nos cabelos, beijar o pescoço. Nem que seja para ficar o dia inteiro juntinhos, deitados, sentindo o calor do peito. Quero alguém de verdade, que seja romântico assim como eu e que dê valor a isso. Quero alguém que queira algo de verdade. E eu não preciso mais do que tardes intermináveis com alguém que deite em meu colo. Caricias, sussurros, nada de palavras intermináveis. Apenas momentos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O azul, amarelo e o rosa berrante


Acho estranho. As vezes vejo como incompreensivel, as vezes como louco. Romântico, fofo, antigo e bobo. Não que seja o fim, mas não há um inicio. Não há cor do lado de fora, mas lá dentro sim. Do lado de fora parece ser tudo escuro, cinza e as vezes claro, mas vazio. É que para alguns é difícil. É difícil para você, eu sei, mas para a gente não. O antigo era o preto e o branco, mas não parece. O antigo sorria, chorava. O antigo sentia. O antigo existia e compreendia. O hoje ficou difícil, ficou monotono, ficou na mesmice. Lá dentro eu faço diferente. Lá dentro tem o azul, o amarelo e o rosa berrante. Lá dentro é verdadeiro e trânquilo. O antigo entendia. O antigo lia e sorria. O novo não lê. O hoje é ultrapassado. La dentro é como eu quero, é como eu imaginei que fosse. Lá dentro existe a dor, mas também existe o amor. Lá dentro existe a cor.

domingo, 23 de outubro de 2011

Era o que faltava


Agora eu entendo porque nunca tinha dado certo antes. Sempre faltou uma coisa para que tudo fosse lindo, puro e sincero. Faltava a parte doce da história. Faltava o seu perfume nas tardes em que eu permanecia só. Faltava o seu corpo quente nas tardes frias. O seu olhar doce me pedindo mais do que um abraço. Faltava o sorriso que ia mudar para sempre aquilo que eu achava que era amar. Agora eu entendo porque nunca tinha dado certo antes. Faltava você perto de mim.

domingo, 16 de outubro de 2011

Quebra-cabeça


E bastou apenas o prazer de te conhecer pra saber que era você. Posso estar enganado, mas há algo em você que me fascina. Há algo em você que vai além do sorriso doce. Há algo em você que me prende a atenção, que me pede carinho e isso parece ser tão bom. É estranho porque eu sei que somos parte de um quebra-cabeça e isso me dá muito medo. Tenho medo de repetir uma velha experiência. Tenho medo das peças que não se encaixam. Tenho medo de perder o meu lugar. Tenho medo de não ser o meu lugar.