sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pare, pense e siga


E então eu me pergunto o que fazer se o passado voltar para atormentar. Olhar para trás ou seguir? Se sabes que já ficou dividido e aquela não foi das melhores sensações, porque reviver? Seria vontade de dar certo? Sabereis ao certo se tornou-se de fato passado? Penso que se é algo que volta, que luta para permanecer vivo, porque haveria de ser passado? Não que eu esteja remoendo algo que estacionou no tempo, mas me questiono se deveria de fato ser esquecido, deixado para trás. Apenas paro no caminho e penso.

sábado, 19 de novembro de 2011

Apenas momentos


E eu desejo tanto alguém para deitar no colo, para alisar o rosto, passar a mão nos cabelos, beijar o pescoço. Nem que seja para ficar o dia inteiro juntinhos, deitados, sentindo o calor do peito. Quero alguém de verdade, que seja romântico assim como eu e que dê valor a isso. Quero alguém que queira algo de verdade. E eu não preciso mais do que tardes intermináveis com alguém que deite em meu colo. Caricias, sussurros, nada de palavras intermináveis. Apenas momentos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O azul, amarelo e o rosa berrante


Acho estranho. As vezes vejo como incompreensivel, as vezes como louco. Romântico, fofo, antigo e bobo. Não que seja o fim, mas não há um inicio. Não há cor do lado de fora, mas lá dentro sim. Do lado de fora parece ser tudo escuro, cinza e as vezes claro, mas vazio. É que para alguns é difícil. É difícil para você, eu sei, mas para a gente não. O antigo era o preto e o branco, mas não parece. O antigo sorria, chorava. O antigo sentia. O antigo existia e compreendia. O hoje ficou difícil, ficou monotono, ficou na mesmice. Lá dentro eu faço diferente. Lá dentro tem o azul, o amarelo e o rosa berrante. Lá dentro é verdadeiro e trânquilo. O antigo entendia. O antigo lia e sorria. O novo não lê. O hoje é ultrapassado. La dentro é como eu quero, é como eu imaginei que fosse. Lá dentro existe a dor, mas também existe o amor. Lá dentro existe a cor.