E então você se dá conta que está
se sentindo tão só quando passa as madrugadas assistindo um filme de romance
agarrado com os seus travesseiros. Logo você se depara com uma cena lamentável representando
o pior da carência: Você tentando alisar o rosto daquela pessoa pelo monitor do
computador. Não seria preciso muito para abafar a carência. Não seria preciso um “eu te amo”, não que não
fosse bom, mas naquele momento você só precisava de um abraço mais forte, um
olhar mais profundo enquanto aquelas mãos delicadas percorriam o teu rosto. Ouvir
um “eu gosto de você” bastaria.
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